Irmandade, série nacional de destaque na Netflix, traz uma segunda temporada ainda mais intensa e repleta de debates acerca do mundo carcerário, com uma moldura noventista.
Depois do período extremo da pandemia, a Netflix retomou as gravações e lançou no dia 11 de maio s Segunda Temporada da Série IRMANDADE. Ambientada na cidade de São Paulo dos anos 90, o thriller conta a história de Cristina (Naruna Costa), uma advogada honesta e dedicada que descobre que seu irmão Edson (Seu Jorge) está preso e lidera uma facção criminosa em ascensão – conhecida como “Irmandade”. Ela então é forçada pela polícia a virar informante e a trabalhar contra o irmão, que não vê há anos. Assim, ao se infiltrar na Irmandade, numa missão arriscada e perigosa, ela entra em contato com seu lado mais sombrio, e começa a questionar suas próprias noções de Justiça.
A narrativa continua com as histórias de Edson, Cristina, Darlene e Ivan. “Depois de um plano bem sucedido que colocou a Irmandade em todos os jornais, Cristina experimentará o poder pela primeira vez. Inebriada por isso, ela fará o que for preciso para levar a facção ao próximo nível e espalhar seu mundo pelo país. Mas agora as apostas são maiores”, revela a sinopse oficial. “Edson corre risco de vida na prisão e enfrenta extorsão pelo corrupto Secretário da Segurança. Cristina precisará bolar um plano muito mais complexo enquanto tenta reconquistar a confiança de Darlene e enganar seu outro irmão, Marcel, que se delata informações a polícia na tentativa de salvar sua irmã”. E Enquanto a primeira temporada trata desse surgimento, a segunda mostra os desdobramentos do crescimento das facções, sua relação promíscua com as autoridades e o começo da atuação das facções no tráfico de drogas fora das prisões nos anos 1990″.
A trama é criada e dirigida por Pedro Morelli. Pedro delineou pontos sobre a Série, sobre o sistema carcerário e o surgimento das facções: “As condições degradantes de muitas prisões brasileiras são o principal motivo do surgimento das facções”, diz. e complementa ” Quando a gente decidiu falar sobre facções, haviam abordagens dramatúrgicas possíveis. A mais esperada e a menos bacana seria por meio de um policial investigando uma facção. A segunda era colocar o líder da facção no centro da trama. Até que surgiu a ideia de fazer a série tendo uma mulher protagonista, que é a Cristina, e abordar esse universo das facções através da ótica da mulher”. E finaliza “É uma série com ritmo, ação e constantes viradas emocionais que proporcionam adrenalina e entretenimento. No entanto, sempre nos esforçamos para que não seja um divertimento vazio”, explica Pedro.
Veja o teaser da segunda temporada: